Em meio a crise humanitária e social vivenciada em todo o mundo em função da pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19), vem chamando a atenção iniciativas de muitas Câmaras de Vereadores. O esforço tem sido no sentido de suprimir gastos legislativos supérfluos (viagens, diárias, gratificações, etc.), de forma a criar um fundo para o combate a crise em cada Município.
Em Pernambuco, tais iniciativas já se concretizaram nos Municípios de Camaragibe, São Bento do Una, Caruaru, entre outros, locais onde o Poder Legislativo efetivamente devolveu recursos ao Poder Executivo, para viabilizar a compra de insumos destinados a Secretaria Municipal de Saúde.
No Município de Limoeiro, o Prefeito João Luís Ferreira Filho (o Joãozinho do Povo) “cortou na própria carne” e determinou um corte de 40% (quarenta por cento) no seu subsídio mensal, e, de 20% (vinte por cento) nos salários dos secretários municipais.
Ainda em Limoeiro, no dia 30.03.2020 a Prefeitura encaminhou expediente ao Presidente do Poder Legislativo, vereador Juarez de Convales, solicitando ajuda e parceria da Câmara Municipal nos moldes adotados nos outros municípios, indagando ainda qual o montante poderia ser devolvido ao Poder Executivo, estabelecendo um esforço conjunto para ajudar o povo Limoeirense.
Diante do silêncio do Poder Legislativo, no dia 07.04.2020, novo ofício foi encaminhado ao Vereador Juarez de Convales, reiterando o pleito de parceria na devolução de recursos, no entanto, até a presente data nada foi respondido. Curioso ainda é o fato de que a Presidência da Câmara de Limoeiro determinou o fechamento das portas da Casa Professor Agripino Almeida, na contramão de uma estratégia de governança adotada pela imensa maioria dos Poderes pelo país à fora, que estabeleceram canais virtuais de atendimento, priorizando o home office.
Na Câmara de Limoeiro literalmente não se recebe nem correspondência.
O Blog tentou contato com o Vereador Juarez de Convales, mas até o fechamento desta matéria as ligações não foram atendidas, nem tampouco retornadas. O isolamento do Presidente da Câmara é total, pois nem telefonema ele atende.