Auditoria do Tribunal de Contas de Pernambuco apontou uma situação deplorável na infraestrutura de duas escolas no município de Tacaratu, no Sertão de Itaparica.Os problemas foram encontrados pelos auditores na Escola do Espinheiro e nas Escolas Estaduais Indígenas Santa Clara, Cabral e Agreste.
Na Escola do Espinheiro a fiação elétrica está exposta, colocando a segurança dos alunos e funcionários em risco, em virtude da possibilidade de descarga elétrica. A situação é ainda pior nas três escolas estaduais indígenas vistoriadas pela Operação Educacão. Na Escola Estadual Indigena Santa Clara, há descarga sanitária quebrada, infiltrações e mofo no teto do banheiro da unidade.
Na Escola Estadual Indígena Agreste a porta do banheiro está totalmente quebrada, colocando as crianças em risco em virtude da presença de farpas de madeira. O lavatório foi removido do local, ficando somente a marca na parede, não há instalação hidráulica para o chuveiro e há infiltrações e mofo na sala da direção dos professores.
A situação é precária também na Escola Estadual Indigena Cabral, onde a pintura está muito envelhecida e há marcas de consertos na instalação elétrica. O mobiliário também é inadequado nas duas escolas indígenas.
A fiscalização recebeu o nome de Operação Educação e fez parte de uma auditoria nacional coordenada pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), que envolveu todos os 32 Tribunais de Contas do país.