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“A gente não precisa gostar um do outro, a gente precisa apenas se respeitar”, dispara Lula em reunião com os governadores

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Foto: Ricardo Stuckert

Na noite desta segunda-feira (09), o presidente Lula se reuniu com os 27 governadores em Brasília, em resposta aos atos do domingo (08).

Em sua fala, Lula destacou que não é necessário ter uma relação de apreço entre ele e todos os governantes estaduais, mas é necessário que se que se haja respeito entre eles.

“A gente não precisa gostar um do outro, a gente precisa apenas se respeitar. A gente precisa apenas aprender a conviver democraticamente na diversidade”, ressalta.

O presidente também lembrou que em suas gestões anteriores, também houveram manifestações e protestos dos mais diversos segmentos, e que nunca se importou com isso. Mas dessa vez os manifestantes não tinham uma pauta pra revindicar. O que eles queriam era dar um golpe de estado.

Governadora interina do DF articula impeachment de Ibaneis Rocha

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Estadão Conteúdo

O grupo político da governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão (PP), começou a articular, nos bastidores, uma estratégia para abrir um processo de impeachment contra o governador Ibaneis Rocha (MDB). A ideia é manter Celina no comando do governo.

Ibaneis foi afastado por 90 dias pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o magistrado apontar omissão do governador, neste domingo, 8, nos atos extremistas de invasão às sedes dos três Poderes, em Brasília. A crise desencadeou uma articulação para o impeachment de Ibaneis por crime de responsabilidade. O governador afastado afirmou, em nota, que respeita a decisão de Moraes e disse ter fé “na Justiça e nas instituições democráticas”.

O impeachment depende da Câmara Legislativa do Distrito Federal e precisa ser despachado pelo presidente da Casa, Wellington Luiz (MDB), aliado de Ibaneis, antes de ser submetido à tramitação em comissões e no plenário. O quebra-quebra provocado por apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, enfraqueceu o governador, que poderá sofrer uma dissidência em sua base de apoio.

Aliados de Celina calculam que a governadora interina tem, atualmente, pelo menos seis votos para apoiar um pedido de impeachment contra Ibaneis na Casa, entre os 24 deputados. O cálculo não inclui a oposição, que age em outra frente para denunciar o governador.

Quem é Celina Leão

Celina Leão foi eleita na chapa de Ibaneis, em outubro do ano passado. Ela não compôs o governo do Distrito Federal no primeiro mandato do emedebista. Celina já foi presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal e chegou a ser afastada do cargo, em 2016, por suspeitas de pagamento de propina em troca da liberação de emendas parlamentares.

Aliada de Bolsonaro, Celina foi deputada federal pelo PP antes de ser eleita vice-governadora na chapa de Ibaneis. Ela coordenou a campanha de Bolsonaro entre as mulheres e organizou viagens da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial. Integrante da Assembleia de Deus Madureira, a governadora interina também ajudou a ampliar a campanha de Bolsonaro no meio evangélico.

Após a ação extremista em Brasília, Celina fez uma publicação nas redes sociais afirmando ser “inadmissível a invasão aos Poderes da República”. Depois, já como governadora interina, divulgou uma nota condenando os ataques e anunciando uma investigação para apurar a possível participação de servidores na invasão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, tirando o comando da área das mãos do governo.

Ministro Paulo Pimenta promete valorização da mídia regional ao assumir SECOM do Governo Lula

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O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) assumiu nesta terça-feira (3) como ministro da Secretaria de Comunicação Social.

A Secom, como a estrutura é chamada, voltou a ter status de ministérios com o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. Antes, a secretaria funcionava dentro do Ministério das Comunicações.

A Secom, entre outras funções, é responsável por formular e implementar a política de comunicação e de divulgação das ações e dos programas do governo federal, além de cuidar do relacionamento com a imprensa.

A estrutura de secretaria será dividida da seguinte forma:

Secretaria de Comunicação institucional

Secretaria de Publicidade e Patrocínio

Secretaria de Imprensa

Secretaria de Análise Estratégia e Articulação – estrutura nova que vai ficar com a área de pesquisas

Secretaria de Audiovisual – será comandada pelo fotógrafo Ricardo Stuckert

Secretaria de Políticas Digitais – também uma estrutura nova que será comandada por João Brandt. Deve discutir a regulação de Internet.

 

Perfil

Natural de Santa Maria (RS), Paulo Pimenta é jornalista e técnico agrícola formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Pimenta foi eleito vereador pela sua cidade natal em 1988 e reeleito em 1992. Em 1998, chegou à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Pimenta foi, também, vice-prefeito de Santa Maria de 2000 a 2002 – ano em que se elegeu deputado federal.

O novo ministro seguiu na Câmara dos Deputados até hoje, completando o quinto mandato como deputado federal. Ele foi reeleito em 2022.

Pimenta participou da equipe de transição do governo eleito, no grupo responsável pela área de infraestrutura.

Lula anuncia mais 16 futuros ministros

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G1

O presidente eleito Lula (PT) anunciou nesta quinta-feira (22) os nomes de mais 16 ministros do futuro governo.

Lula anunciou os seguintes nomes – por ordem de anúncio:

Alexandre Padilha (Relações Institucionais);
Márcio Macedo (Secretaria-Geral);
Jorge Messias (Advocacia-Geral da União);
Nísia Trindade (Saúde);
Camilo Santana (Educação);
Esther Dweck (Gestão);
Márcio França (Portos e Aeroportos);
Luciana Santos (Ciência e Tecnologia);
Cida Gonçalves (Mulheres);
Wellington Dias (Desenvolvimento Social);
Margareth Menezes (Cultura) – já havia sido anunciada;
Luiz Marinho (Trabalho);
Anielle Franco (Igualdade Racial);
Silvio Almeida (Direitos Humanos);
Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio);
Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União);

O anúncio aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde atua a equipe de transição.

Antes do pronunciamento de Lula, a equipe de transição, coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), apresentou o relatório final com a conclusão dos trabalhos.

Alckmin ministro

Embora tenha anunciado o vice Geraldo Alckmin como ministro da Indústria, Lula havia dito inicialmente que Alckmin não seria ministro.

Nesta quinta, porém, o presidente eleito explicou que convidou o empresário Josué Gomes para a pasta, mas que, como o convite foi recusado, decidiu convidar Alckmin para o ministério.

Esta não é a primeira vez que o vice-presidente da República assume um ministério.

Isso porque, no primeiro governo Lula, o então vice, José Alencar, comandou o Ministério da Defesa. Além disso, no governo Dilma Rousseff, o então vice, Michel Temer, chefiou a Secretaria de Relações Institucionais.

Relembre outros ministros já anunciados
Até então, Lula já havia anunciado seis ministros do futuro governo (por ordem alfabética):

Fernando Haddad (Fazenda);
Flávio Dino (Justiça);
José Múcio Monteiro (Defesa);
Margareth Menezes (Cultura);
Mauro Vieira (Relações Exteriores);
Rui Costa (Casa Civil).

Em representação ao TSE, PL diz que Bolsonaro teve 51% dos votos no 2º turno

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O Antagonista

O Partido Liberal (PL) apresentou uma Representação Eleitoral para Verificação Extraordinária na qual questiona o resultado do segundo turno da eleição presidencial. De acordo com o relatório apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e obtido por O Antagonista, o presidente Jair Bolsonaro teria recebido 51,05% dos votos na disputa com Lula.

A estratégia de questionamento da eleição pelo partido de Bolsonaro foi antecipada na semana passada por O Antagonista. “Os únicos votos que podem ser idoneamente considerados como válidos, porquanto auditáveis e fiscalizáveis, na eleição geral referente ao Segundo Turno do pleito eleitoral de 2022 são aqueles decorrentes das urnas modelo UE2020”, argumenta o partido no documento protocolado, que se baseia em auditoria do Instituto Voto Legal (IVL).

A representação foi encaminhada ao TSE em nome do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, do presidente Bolsonaro e do candidato a vice em sua chapa de 2022, general Walter Braga Netto. Segundo Valdemar, que convocou a imprensa para apresentar o relatório, a intenção desse pedido de verificação é “contribuir para o fortalecimento da democracia do nosso pais”.

O Relatório Técnico sobre o Mau Funcionamento das Urnas Eletrônicas aponta o que seriam inconsistência “graves e insanáveis” de funcionamento de uma parte das urnas eletrônicas utilizadas em 2022. “Essas inconsistências dizem respeito às urnas dos modelos de fabricação UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015, que apresentam problemas insanáveis de funcionamento, com destaque à gravíssima falha na individualização de cada arquivo LOG DE URNA e sua repercussão nas etapas posteriores, tais como o Registro Digital do Voto (RDV) e a emissão do Boletim de Urna (BU), e, consequentemente, na ausência de certeza quanto à autenticidade do resultado da votação”, diz o documento.

Responsável pela auditoria em que se baseia o relatório, o engenheiro Carlos Rocha explicou que “é impossível associar aquela atividade com a urna que a realizou”. “Isso é um indício muito forte de que há um problema nos programas”, completou, na apresentação do pedido de verificação.

O PL argumenta que “a indicação de um único número de identificação UE em todos os arquivos LOG emitidos pelas urnas de modelos anteriores às UE2020 configura, indiscutivelmente, grave erro no processo de individualização das urnas eletrônicas e falha inaceitável, para correta e certeira autenticidade no resultado eleitoral, na cadeia de custódia dos dados e registros lançados em tais documentos”.

De acordo com o relatório, “uma apuração realizada apenas com base nos resultados das urnas do modelo UE2020 (40,82% do total das urnas utilizadas no 2º turno) — que, reitere-se, possibilitam, com a certeza necessária, validar e atestar a idoneidade de seus votos —, o resultado que objetivamente se apresenta atesta, neste espectro de certeza eleitoral impositivo ao pleito, 26.189.721 (vinte e seis milhões, cento e oitenta e nove mil, setecentos e vinte e um) votos ao Presidente Jair Messias Bolsonaro, e 25.111.550 (vinte e cinco milhões, cento e onze mil, quinhentos e cinquenta) votos ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, resultando em 51,05% dos votos válidos para Bolsonaro, e 48,95% para Lula“.

 

“O que se busca evidenciar com este resultado empírico extraído das urnas eletrônicas do modelo UE2020 (repita-se, distribuídas uniformemente pelo país pela própria Justiça Eleitoral), a partir de elementos de auditoria válida e que atestam a autenticidade do resultado eleitoral com a certeza necessária — na concepção do próprio Tribunal Superior Eleitoral — é que os votos válidos e auditáveis do Segundo Turno do pleito eleitoral de 2022 atestam resultado diferente daquele anunciado por esse Tribunal Superior Eleitoral no dia 30/10/2022, conferindo posição preferencial de 51,05% da população ao Presidente Jair Bolsonaro“, segue o documento do PL.

Lula é eleito presidente do Brasil

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Com 98,81% das urnas apuradas, Luiz Inácio “Lula” da Silva (PT) é eleito presidente do Brasil, com pouco mais de 50% dos votos válidos.

O petista derrotou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), em campanha extremamente polarizada entre os dois. Na frente de todas as pesquisas de intenção de voto em ambos os turnos, Lula confirmou o favoritismo e irá governar o país pela 3° vez.

Nascido em Garanhuns (PE), Lula ganhou notoriedade como uma das principais figuras contrárias ao regime militar vigente no país entre as décadas de 70 e 80. Um dos fundadores do PT, Lula foi deputado federal por São Paulo de 1987 até 1991, e em 2002 venceu no 2° turno José Serra (PSDB) e se elegeu presidente do Brasil, conseguindo se reeleger em 2006.

Agora, ao lado de seu vice e antigo adversário, Geraldo Alckmin (PSB), o presidente terá mais uma vez a missão de ser o chefe do executivo brasileiro, pelos próximos quatros anos.